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CORA CORALINA EM VIDROS-POEMA DO LIVRO MONOGRAFIA BICHO DA SEDA

  • Foto do escritor: Valter Rogério
    Valter Rogério
  • 11 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 17 de abr. de 2020

CORA CORALINA EM VIDROS

Cobra coral Cora Cora

olhos de vidro

coração vermelho

espelho d’água

águia presente;

Farolete aceso na lagoa de fogo

Cisterna poetisa cisatlântico

cavalos selvagens adentram na noite.

Vagão de luz

trem em chamas

estrela taciturna, cruzando

teu inquieto céu de Goiás.

Cobra coral Cora Coralina

Flanela simples estampa da verdade

vida perene, subterrânea lucidez

sorriso reluz, palavreado na forma

sensibilidade humana navegando

adentro do rio vermelho.

Teus versos acesos

retalharão as mensagens signos

Quimera mente abrigando a infinitos países

ruas nuas

caracol interestelar

caminhando rompendo... desabrochando

A liberdade nos becos

por muros oceanos

e interfaces aeroplanos

Amor Cora Coralina das estrelas,

teu pranto poético

semeou sóis de cristais azuis

preparando Maná de víboras palavras

Entre o equilíbrio e a perfeição da pedra

encantada:

humanamente solicitude precisa e inexata

do tempo.

Agora aqui, cedo ou tarde;

renasce tua voz inconscientemente

como o barulho das cachoeiras

“no rio inexato “de “ almas acesas “.

Aflorando

ressurgindo seu humilde saber

poderio anárquico

Que promete existir e fará não ser esquecido

milharina poetisa.

Tudo é livre em seu lirismo,

modo sublime de dizer Deus

nesta quinta de vida.

Como pudera abraçar dragões

poemas meteoritos do perdido

e questionado firmamento latente.

Das velhas ruazinhas de paralepípedos sabão

enfurnada em Ouro Preto:

Cidade tão antiga

como tua Goiás;

onde tua casa era ou não era

O rio vermelho, um eterno parapeito do tesouro

vivo escondido secretamente na Igreja dos Mortos.

Cobra coral Cora Coralina

A serpente negra, deu por final

um bote certeiro no amor.


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