DOIS IRMÃOS DO AMANHECER-livro: EXTRAGEMA
- Valter Rogério

- 25 de nov. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de abr. de 2022
Dois irmãos juntos no infinito parecem dizer
mediante da terra , que o amor ainda existe
como estrelas do céu iluminando a escuridão
e quanto maior for a dor da fome ou da sede
um abraçado ao outro assopram a eternidade.
Em vão a riqueza não bate na porta de suas casas
incertos de quem não tem um teto para
fugir do frio ou da chuva;
quem sabe pudessem sorrir para a vida
mediante todos os fatos.
Não sei bem se estão chorando ou fazem
carinho perdido no tempo
por sentirem a ausência de serem amados
protegidos por alguém ninguém.
Mas a metáfora da angustia e da solidão humana
é um eterno peso desalmado diante de nossas vidas
que olhamos cabisbaixo em sentir vergonha do mundo
como também tudo ou muito pouco podemos fazer
para nada entender sobre este efeito insensato da dor.
São duas vidas abraçadas ao tempo das mãos e dos pés
que caminham juntos, como se fosse carinho aquecendo
uma noite fria de inverno , sol dominando o medo abismado
na chama do calor humano em sentir o bafo ofegado
da respiração
pertinho um do outro soprando diante de um suspiro da vitória
de permanecerem firmes sólidos de mãos dadas e com os ombros
suportando mundanamente o chão pisado pelos homens em vão.
Poema do livro EXTRAGEMA : Valter Rogério N. de Almeida
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