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MASSAPODE E OS TAMBORES FALANTES DE NANA VASCONCELOS- MONOGRAFIA BICHO DA SEDA

  • Foto do escritor: Valter Rogério
    Valter Rogério
  • 19 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de mai. de 2021

A massa humana no desenvolvimento de poder e massa

O coração aflito da boiada fechada manasses de canastra,

o curral de bois e cavalos de uma mesma massa

amassada - Maná da contemplação.

A massa que de massa aflita, ilógica inconsciente

Joga contas na preciosidade do poder. Nadando

flutuando entortando à louca enlodada massa aflita

Ah! de levantar arbusto nebulosas nuvens em cemitérios,

Raízes virgens cruzes mutiladas doutra desaguada família

vestindo n’água o risco da verdade,

a morte de idade...o santo de todas idades.

Na terra a massa é virgem açoite como o chão seco

da miséria citadina.

Jamais esquecerei da folha branca de Canudos,

do risco gago da cabanagem...nem muito menos deixar

perder-se como Tiradentes: que perante todos

mortos vivos foi sepultado, naquele antigo tratado

com Pilatos.

A massa é o suco anestesiado pela comunicação hilariante,

mas que o rio irá por na ordem de seu leito e oprimir

outras margens que dela acarretará o efeito.

Massa de Demo Anjo cupido guerreiro Caçador Chaplin

Lennon ou de todos os homens construção.

Não tenho o porquê dizer deus nesses afolhado desabamento.

A multidão entrará no canto geral de Neruda, Frei Caneca

e muito menos deixar perder-se como Bach nos cravos

Bachianas de Villa Lobos,..Saravá Estravisnsk

com seu pássaros em fogo, reparto com você nêutrons e prótons

ou mesmo núcleos pelo oeste do Oceano Pacífico.

Quero ouvir Drummond e perder-me de vez no cabo da boa esperança

Terramar silo amendoim café com mel,

estou esgarrado diante de tanta aspereza debulhadora.

O corpo dos homens separados pela Cordilheira

Dos Andes, como suaves ventos alísios aliciando carícias,as mulheres,

quero dar um cravo e mais um rosário de sonhos que carrego

reluz dentro do peito.

Por que não dizer-me massamante, que seu corpo é a sombra.

da multidão acontecida, rosa dos ventos, verde amarelíssimo

pelo que fizeram com seus pais. Quero ouvir o Uirapuru cantar

sem sentir a sabiá chorar e mesmo que preso ou livre voar

simples como beija-flor, dentro da escuridão lareada

de segredos absolutos.

De que me vale carregar estrelas vazias de peito nessa

avenida urbana?

Alguma vida acesa para desfazer felicidades e espalhar

bons costumes azuis?

Azul anil adentro ou cortes por ser o céu e a simbólica

cor da nossa Aparecida negra, peixe osso que caiu na rede,

pescada por pescadores de rios e mares astronavegantes.

Minha caotize é tentar fazer felicidade e espalhar bons

costumes esperançosos, já que sou filho de negro índio cafuzo

ou mulato brando, branco menos que qualquer imperialismo

marcado.

Vale-me respirar esse oxigênio asperoso?

As favelas continuam aumentando palmo a palmo, morro

a morro,

Como enchentes estranhas em lugares secos de áreas

afastadas;

Arquétipo crescente do cria-me larval... renascidos Burregos

necessários à evolução desumana de normas e costumes

diferentes.

Vale aumentar esse tormento; criar galinhas, alimentar

porcos,

Se o que tem diante de teus olhos e a saturação em lagos

ofegantes e oprimidos pelos ratos que de dia ou de noite

atormentam diante de si mesmo, com tiros e sopapos

lunares,

sirene ou estetoscópio falante.

Mesmo aquele cheiro de fumo que emanava mãe menininha

ao Candomblé,

alegra agora expirar de ti, o risco obtuso de reascender tua

bruta fé.

Dorme povo dorme poder, não quero mais descrever o

corpo lixo

que ofuscava perdido e sujo no meio do asfalto, a permeabilidade

de meus versos aponta o quanto sou constituído pela

vidamassa vivafé.

Massa humana becos atômicos força urbana e geleia real

haxixeariano

Onde teus filhos navegam na correnteza do amargo rio

cintilante, podre

Fel, como o gosto cético que corre em tuas veias.

De que vale dizer a Deus que sou filho de tua raça azul e a

pertinência

de um perdido Doramundo, Doramassa...novo povo.

Onde estão eles a qualquer hora do dia ?

Três Pontes Maria fumaça Chico Rei...Zumbi de Palmares!

Será que acobertaram por estreitos caminhos de pouca

passagem acontecida?

Mas minha rapidez subterrânea massa, é perceber que você

poderia

ter seu próprio destino de sua oriunda e requisitada massa...

fosse feita de leite mel gergelim ou farinha integral.

Tua energia conservada e insípida massamante liberta seria

a mesma

Energia que ligaria de vez as estrelas cromatizadas, corpo

a corpo

no sublime espaço cósmico.



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