OUTUBRO- MONOGRAFIA BICHO DA SEDA
- Valter Rogério

- 21 de jun. de 2020
- 1 min de leitura
Dedicado aos índios Bororós.
Outubro,
os girassóis morrem no Pantanal.
Solicitude de ser
e abrir-se, ao insustentável
voto de humano cometido.
Graça tenho ao chão; e a vida
que de minhas noites tristes
não se arrastará, mais cinzas e povos...
por nenhum amor de guerra,
não realizado.
Outubro,
poderá ser negra,
não como escuro eclipse-analítico
ou a chacina corrompida da primavera:
Em que às flores e os frutos
aborrecem as folhas de abrir
a qualquer hora do dia.
Quero olhar novamente
por esse chão;
ver por livre disposição
lamentar com as mãos:
O fogoluz, Sertãomar
país do coração.
Pela secreta face... silenciosa
Orvalhada e vaporosa
fica outubro canhestro,
levado na correnteza
Do triste ou feliz diminuto
do mal ou pior extermínio
que se passou.







Comentários