RESENHA (ORELHA DO LIVRO)

Monografia Bicho da Seda é a escrita de um ser humano no mundo que mergulhando no universo sensível das palavras ventosas secretas e sinceras do diálogo amigavelmente da poesia. Desnovelando e enovelando tentar tecer paciente, deste artesanal gênero literário neoequiparado à implacabilidade da forma ou a esperteza intuitiva dosificada no fazer; como tecelão ao Bicho da Seda, onde o autor foi percebendo que este criar imaginário não era uma maneira de tornar-se um bicho em crise existencial, mas uma razão espreitadora de identificar-se com os ideais minuciosos do tempo em curiosidade e interesse por renovar a esperança diante da face dura ou maior da vida intensificada no mundo e suas coisas perigosas realidades verdadeiros cernes abstratos que auto mostra entre o real e irreal. Adiante quando descobriu que essa era sua vocação em exercício de encontrar o equilíbrio existencial e apaziguar a paz intima de existir trabalhadoramente resolveu equiparar num mergulho palavrar, no tecido olheiro da riqueza interior e vivenciada de esperanças, participativa recriação desta vidazinha. Videntes emanações dos casulos e seus pontos de aglutinações talvez o sim ou não do mistério da poesia agente e gente espreitadoras metamorfoses casularescas do amor; contendo a leveza paciente disciplinarizada e controlada doçura a idealidade na oportunidade do voo encantado de uma borboleta tonal e nagual até o peso balanceado da vontade intentadora acima ou abaixo da terra subterrânea e suas regiões sonoras em moventes forças estacionárias dos portais silenciosos. O desnatar d’água nascente poente aliado solar e lunar do poder reluz das palavras ao peso sútil de uma vida.

Nagual: s.m. Aquele que tem natureza comum a de outrem, ou que sente o que outrem sente.

Tonal: adj. (lat. Tônus)- relativo ao tom ou tonalidade. Diz-se da propriedade que possuem os graus, na música moderna, de ter cada qual, um caráter particular.